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DESABAFO: Meu marido não ajuda em casa!

Eu imagino que minhas leitoras sejam mulheres no caminho da emancipação feminina em diversos temas. No entanto, minhas muito recentes experiências mentorando mulheres vem provar: AINDA precisamos falar sobre a sobrecarga feminina nos afazeres da casa.


É notório que a mulher historicamente é a principal (quando não a única) responsável por todo o serviço doméstico, mas como a gente tem assistido um movimento crescente na conscientização das mulheres, que acabam por promover mudanças nessa dinâmica em suas casas (pondo os homens para cooperar), confesso que me causou estranheza ouvir de mulheres aqui da "minha bolha" que essa segue sendo uma questão nas casas delas.


Aí, profissional que atua no atendimento a mulheres que sou, fui pesquisar um pouco o tema e encontrei uma referência muito interessante no livro A Conquista da Verdadeira Prosperidade, de Shakti Gawain, num trecho sobre o desequilíbrio na polaridade "ativo e receptivo". Olhem que interessante:


"Nos papeis tradicionais de macho e fêmea, os homens em geral eram identificados com a polaridade ativa, enquanto maioria das mulheres se identificava com a polaridade receptiva. O homem tinha a responsabilidade de sair de casa para prover a subsistência e para fazer o que fosse necessário para sustentar a mulher e a família (...)
A mulher precisava encontrar um marido que a protegesse e lhe desse sustento.
Em casa, muitas vezes as coisas se invertiam - o que não é de surpreender, uma vez que, de algum modo, sempre é necessário alcançar um equilíbrio. A responsabilidade da mulher era cuidar do marido e da família (...) Por outro lado, a experiência era que o marido recebesse suporte da mulher dessa forma."


Ou seja, até na nossa necessidade inata de equilibrar "ativo e receptivo", o patriarcado deu um jeito de subjugar as mulheres. E a coisa, no aspecto da sobrecarga feminina, ainda piora quando nos tornamos capazes de lidar com assuntos financeiros e administrativos, porque vejo que muitas mulheres ALÉM de serem as principais responsáveis pela manutenção da casa, são TAMBÉM as que cuidam de organizar as contas, as compras, as agendas e a p*rr4 toda.


E a gente naturaliza isso tudo a cada vez que evita (mais uma) discussão em casa por conta da toalha na cama, do prato largado na mesa, da carteira de vacina que "se eu não olhar ninguém olha".


Aí, minhas caras, entra a importância de ter uma Mentora. Percebe que a mentoria vai muito além de impulsionar um negócio? Esse e muitos outros temas que permeiam a nossa vida desde a base do nosso cotidiano são trazidos à luz, com base em estudos, empirismo e experiências pessoais. Mapeamos em que pé anda esse desequilíbrio aí na sua casa e traçamos estratégias para por as coisas no eixo, porque só assim você consegue focar na sua realização pessoal.


E por falar em experiências pessoais, vocês estão esperando o desabafo sobre o meu marido, né? Pois bem. Com o passar desses 9 anos de casados e com muita desconstrução e reconstrução aqui em casa, hoje eu posso contar para vocês: o Eduardo não me ajuda em casa, simplesmente porque ele é um adulto funcional, cumprindo seu papel na divisão das tarefas por aqui. E isso não é uma ajuda. É ele consciente de que o B.O não é só meu.


Vem, mulher, ser mentorada por mim que eu te conto como - finalmente - chegamos nesse lugar.


Já sabe que aqui no site tem várias formas de falar comigo: meu WhatsApp, meu e-mail, link para o Instagram. Te espero do lado de cá.


Beijas,


Aline

(11) 94186-9006






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